Conceitos sobre Instrumentos Mágicos e suas reais necessidades
“São iguais o belo e o feio; andemos da névoa em meio.”
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Quem nunca imaginou a figura da Bruxa com caldeirões, vassouras e um Familiar? Com alguns aparatos feito de ossos e partes de animais ou até mesmo um crânio humano?
Como não pensar no mago traçando seus círculos geométricos variados com cálculos e formas simétricas, usando uma espada ou bastão?
Da velha feiticeira com suas ervas e plantas? Com seus patuás(2) e símbolos populares?
Quem nunca viu ou ouvir falar de benzedeiras que utilizam plantas para benzer e retirar doenças e mal estares de outras pessoas, seja com arruda(3), espada de são Jorge(4) e até mesmo brasas ou óleos?
A mulher vidente que usa uma bacia com água especialmente preparada ou um espelho mágico para ter visões proféticas ou ainda o Erilaz(5) que usa suas runas com um pano próprio para seus jogos ou a runa em si para um encantamento; visões interessantes e até mesmo estereotipadas em comparação com o conhecimento popular.
Há quem diga que aqueles que praticam A Arte da Magia, devem possuir inúmeros aparatos pré-estabelecidos, normalmente ligados a sua própria Arte, seja em qualquer de suas formas e expressões. Há quem diga que tais ferramentas são indispensáveis e que sem o seu uso o praticante ficaria limitado e até mesmo impossibilitado de fazer uso de inúmeros poderes ao seu dispor.
Este ensaio tem como objetivo divagar e expor alguns conceitos relevantes ao que chamamos de “Aparatos Mágicos” ou “Instrumentos Mágicos”.