Medos, Buscas, Completude e a Alquimia Interna

Medos, Buscas, Completude e a Alquimia Interna

“Quem irá cantar para mim
No sonho da morte em que fui deixado
Quando eu ando no Caminho para Hel
E a trilha em que piso
É tão fria, tão fria”.
(1)

Este é um ano diferente dos demais.

Não pelo fato dos acontecimentos serem únicos – para uma vida realmente vivida, devemos ter muitas coisas únicas ou experimentar coisas pela primeira vez.

Pode parecer besteira, mas a experiência não se dá apenas através da repetição e lapidação, mas também pela experimentação de coisas novas, ou ainda, de colocar em prática pensamentos e ideias atrativas ou fascinantes, mesmo sem saber se haverá bom resultado ou não: gostar ou não faz parte do conhecimento e do auto conhecimento, o que é algo muito importante no Caminho.

Enquanto no Estruturalismo(2) nossas escolhas são pré determinadas pelas estruturas sociais ao nosso redor e tudo que sabemos e escolhemos são apenas resultados dessas bases, no Existencialismo(3) temos a ideia antagônica de que somos livres e que com isso temos uma pesada e complexa responsabilidade em nossas escolhas, assim como responsabilidade em suas consequências, mesmo sem sabermos quais seriam.

Seria a morte parte da estrutura humana ou poderia ser também uma experimentação única em si?

De qualquer forma, algumas coisas podem e deverão ser escritas neste texto, tendo como base experiências, reflexões, escolhas, estados e, obviamente, transformações.

O medo, seja coletivo ou individual é o principal fator pela estagnação e falta de relevância da existência para a maioria das pessoas.

Sim, o medo.

Objeto presente no dia-a-dia, enraizado fortemente na alma de cada pessoa sob diferentes máscaras, seja de situações passadas advinda da experiência, seja trauma, fobia ou quaisquer situações advindas da imaginação pela ansiedade, positivismo exagerado ou mero pessimismo.

Por incrível que pareça, o medo mais comum não é o medo da morte – embora ainda falaremos um pouco sobre – mas o medo de ficar sozinho. Podemos incluir junto o medo da rejeição, o que seria a mesma coisa, seja por alguém que você alimenta sentimentos mais fortes e profundos, seja parentes próximos, cônjuge ou apenas amigos ou grupos sociais. Ironicamente, esse medo faz com que muitas pessoas aturem pessoas e situações advindas dessas mesmas pessoas pelo medo de ficarem só ou de perderem algum advento social, seja um grupo, círculo de amigos, clube, relacionamentos, empregos e qualquer outra forma de contato com outros humanos.

Existem inúmeros medos, mas esse medo de ficar só e o da morte, por si só, já valem um grande esforço para o início da caminhada daqueles que realmente pretendem trilhar o Caminho, seja ele partido, trifurcado ou numa encruzilhada; seja ele um Caminho obscuro e sinistro (real!) ou um que equilibre luz e trevas, sem dualidades ou oposições inúteis, a não ser que façam parte de seus próprios obstáculos, como a sombra do Diabo na encruzilhada, do Shaitan como adversário.

A primeira lição é: você nasceu sozinho. Você vai morrer sozinho.

Aceitar que estamos sozinho é aceitar que o Caminho é solitário. Será sempre solitário, pois seus passos são seus, assim como as consequências pelos seus erros e acertos serão seus.

Aquele que não passar por essa parte está fadado ao declínio, ladeira abaixo, e servirá de alimento seja pelo voraz e impiedoso apetite da Mãe de Sangue; consumido lentamente pelo caos dos Deuses Negros e/ou levado à loucura inculta pelos espíritos, entidades e Deuses hostis do nosso Caminho. Ninguém o pegará pela mão para te salvar quando você escolhe adentrar o Vale da Sombra da Morte e seus conhecimentos proibidos.

Somos descendentes do exilado nas terras de Node(4), portanto, diferente dos filhos do barro, nós, filhos do fogo, entendemos nosso esplendor como aqueles que carregam o fogo sagrado e profano em nosso interior, o fogo da rebelião! E isso quer dizer muita coisa e não o medo patético de estar sozinho ou o de aturar situações indignas ou ter que concordar com coisas das quais você acha errado ou desprezível apenas para estar em algum lugar – a não ser que seja proposital e com o intuito de controle e invisibilidade, mas isso são ‘outros quinhentos’ e não é disso que se trata.

Fique só e aprenda a ser só. Seja sozinho e aprenda a apreciar sua própria companhia. Ouça suas próprias ideias, escute sua alma, seja seu grito feito de dor, sofrimento, mágoas ou júbilo: o auto conhecimento é parte constante do Caminho, mas essencial no início da Caminhada. É quando o Diabo joga na sua face com tuas vaidades e aspirações excessivas; quando ele te coloca de frente com as consequências de suas escolhas; quando ele testa tua coragem e força, sua dita sabedoria ou vontade. Não se engane: você vai cair. E cair é parte inerente do processo, assim como se levantar cada vez mais forte, com ferramentas novas para resolver suas situações internas, pois as mazelas começam de dentro para fora e você só será capaz de entender e lidar com você e seus sentimentos por fatores e acontecimentos externos, depois que você aprender a ser inteiro contigo mesmo e ser Senhor de si mesmo.

O medo da morte é algo maquiado pelas nossas vidas mentirosas e mundanas, onde é derramado uma chuva de informações inúteis para que você não precise pensar em nada que não seja útil para aquele que tem poder sobre você. Trabalhe o dia todo, veja TV quando estiver em casa, coma e durma. Essa é sua vida miserável, uma mera ovelha que faz e vive conforme se é esperado. Muitos dizem “Eu não leio porque não gosto, dá sono”. Não, você não lê porque você foi ensinado a viver como é esperado, pois leitura expande seus horizontes, te permite absorver conhecimento; mas não, você foi educado pra ser obediente, o que é o mesmo de adestrado. Sim, a maioria das pessoas são adestradas, como cães. E mesmo que comparemos as pessoas como cães, mesmo que tenham dentes,  a maioria apenas late e faz estardalhaços desnecessários, correndo com o rabo entre as pernas quando alguém as confrontam. Não, a maior parte são ovelhas mesmo, seguindo cegamente algum pastor envolto da segurança ilusória de fazer parte de algum rebanho.

A Busca, que se inicia com a vontade e com a ideia de percorrer o Caminho, deve nos levar invariavelmente ao conhecimento, seja ele de qualquer esfera: desde que nos traga mudanças!

“Saber que nada sabe” é muito além de parafrasear filosofia para fazer pose de humilde(5). Na verdade a maioria usa de forma ignorante, como se fosse uma frase de efeito. Para nós que seguimos o Caminho Partido – ou aquele que é descrito pelo número 9 e suas 9 direções – tal frase deve ser entendida de forma muito mais profunda e que nos leve a observação do mundo e da realidade, mesmo sob inúmeras visões sobre o mesmo objeto, conhecimento ou situação: a compreensão e visão de mundo sempre será diferente, até para nós mesmos, como as águas de um rio, que mudam incessantemente(6).

Outro aspecto básico em que consiste a busca e que determina seu real início é o abandono de sua zona de conforto.

Abandonar a zona de conforto está tanto em você sair de sua casa ou da casa de seus pais e enfrentar o mundo, quanto você ousar ultrapassar os próprios limites, tentar enxergar e compreender o mundo além de suas próprias ideias ou conceitos. É sair do seu mundinho onde tudo está encaixado, pronto, fácil, dado por outros e se lançar no mundo e no Caminho como o Louco do Tarot, sonhando e despreparado – pois no início, todos estamos despreparados, achando muitas coisas nas ideias e sem saber que não será nada daquilo que ficamos imaginando. nem ao menos suspeitamos as dificuldades ou da dor que o caminho pode trazer. Aliás, perda. O Caminho traz perdas dolorosas e isso faz parte do seu crescimento; portanto, não faça drama quanto sua solidão ou problemas, pois faz parte do Caminho e só você poderá caminhar pelas trilhas em meio a floresta sombria em busca do Caçador Diabólico ou ao deserto escaldante em busca do mais antigo dos Djinns.

Não adianta se achar um buscador enquanto mantem uma vida de adolescente sustentado pelos pais. Caso seja, trabalhe para mudar e aproveite a ajuda dos pais para crescer, podendo estudar, treinar, trabalhar ou fazer algo para preparar-se para a SUA vida. Independência. Como controlar eventos, situações ou até mesmo pessoas se você é controlado pelos pais? Basta que antes de se intitular algo, você dê um passo de cada vez e que não deixe suas ideias e seu recém começado Caminho subam a cabeça como se fosse algo que te fizesse melhor do que você era ontem: não, você não é. Só as adversidades da vida e do Caminho e o valor de suas reações; seu domínio e fluidez da Arte e para a Arte é que poderão dizer alguma coisa sobre você. Não seus títulos ou as fantasias que você alimenta para parecer alguém que deve ser seguido ou respeitado. Respeito se conquista e humildade serve principalmente para você manter todos os seus dentes dentro da boca.

Busque sempre: em livros, pessoas, situações, práticas e principalmente em superar a si mesmo! Se quer ser melhor, seja melhor a cada dia. O primeiro a ser vencido e superado é você mesmo! Não as pessoas a sua volta.

O andarilho deve explorar seus medos e superá-los. Eu tenho medo de dor: teste seus limites e se corte para rituais, use a dor para transe ritual, para entrar em Êxtase. Eu tenho medo medo do escuro: lance você mesmo no escuro da noite, passe a noite numa floresta, medite na escuridão, enfrente seu medo!

Isso inclui seu medo patético de ficar sozinho: dispense aquela namorada(o) que você nem gosta, mas que mantem ali do lado pela conveniência: seja pelo sexo fácil, por ter alguém do seu lado quando se sentir só, por ter alguém pra passar o tempo. Não, dispense e fique só. Enfrente a solidão não como algo desconhecido, mas explore, sinta, conheça você mesmo! Conheça cada lado e capacidade sua e una todas elas, mesmo aquelas partes que você esconda, tenha vergonha ou ache ruim, pois todas elas somarão o poder que você terá! Aceite você mesmo, não importa quem você se torne após tudo isso, pois esse será o verdadeiro, o real, o completo.

A busca deve nos transformar em cada parte do Caminho e, o resultado do que você se torna, será apenas aquele o qual você sempre foi, só que livre.

Quando você conhecer a liberdade, você encontrará a completude.

Mas não se engane, a completude não é um estágio final. Não, ela é um estado. Assim como a dita felicidade, superestimada nos nossos dias e até mesmo incompreendida.

A completude mostra-se um estado em que você se sente conectado com tudo ao seu redor – não filosoficamente, no plano das ideias onde um monte de gente problemática repete que “todos estamos conectados”, mas não fazem a mínima ideia do que diabos isso significa. Não! esqueça o plano das ideias ilusórias dessas pessoas que se vetem de sábias sem nem mesmo saberem a cor de suas roupas.

Que apodreçam em seus vícios.

Neste estágio de completude, você pensa sobre a morte de forma serena, não de forma submissa e nem de forma temerosa. Você avalia sua própria morte e sente que está tudo bem. você enxerga seu Caminho, com todas as pedras, traumas, tragédias, medos e tudo aquilo que realmente nos move e nos aterroriza, com olhos serenos. Não é aceitação de tudo, mas uma compreensão maior do mundo e realidades a sua volta. Não sei se estou sendo capaz de passar isso pelas palavras, mas é o melhor que posso fazer através de um texto.

 

A completude é a verdadeira liberdade.

Mas não se enganem novamente, como humanos, ainda oscilamos em sensações e alcançamos ideias das Musas e as trazemos para o concreto. A completude não necessariamente é felicidade, pois também compreende-se que suas tristezas fazem parte inerente de quem você é, assim como sua felicidade. Completude te traz uma sensação de paz.

Paz é perigosa. Principalmente em momentos de guerra.

É bom não confundirmos completude com paz, mesmo que tragam sensações próximas, pois a completude pode te fazer enxergar tragédias e cenários belos com o mesmo olhar, pois você os compreende. É a paz do guerreiro numa guerra, da felicidade de um médico ao salvar uma vida ou da tristeza de ver seu paciente da emergência de 6 anos morrer em suas mãos. Por isso, não confunda completude com paz. A completude te traz compreensão, te torna completo com o mundo ou ambiente a sua volta, seja de qual natureza for, inclusive para matar se assim você compreender o ato em si.

Completude é um conceito bem complexo de entendimento e de compreensão num nível muito profundo, como se você finalmente entendesse tudo, ao mesmo tempo em que soubesse que não entende nada. É o ponto de conexão que permite contatos e compreensões muito além do que a mente racional é capaz de ir…muito além do que a moral, ética, sentimentos e até mesmo a humanidade pessoal é capaz de se rastejar… ao mesmo tempo que pode incluir tudo isso de maneira simples.

Embora a completude pareça ser por um lado algo muito útil a todos a sua volta e muito belo de ser compartilhado (meramente por palavras e algumas pessoas por convivência), também pode ser algo ameaçador para pessoas desavisadas e acostumadas com um mundo onde existe “lei tríplice”, “lei do retorno”, “castigo de deus” ou qualquer besteira do tipo.

A completude te faz sentir mais completo. A entender as emoções que sente, os medos, as intensidades e estados de forma tranquila, sem mascarar nada e enxergar as coisas como são. E é aí que entramos no processo maior da Alquimia interna.

Aliás, a completude já é um dos grandes resultados da Alquimia interna, cuja finalidade é transformar coisas internas pessoais em algo útil e novo, como medos, traumas, pre conceitos ou conceitos fixos, sistemas, dogmas e qualquer coisa que seja um empecilho em teu caminho, mesmo que você não saiba.

A Alquimia interna não se faz nos planos racionais, onde muitos ditos “ocultistas, satanistas, magos, sábios, bruxos etc etc etc” ficam divagando sobre. Não. Ela consiste na real transformação do indivíduo e de inúmeras partes internas. A cada medo vencido e entendido; a cada conceito quebrado e renovado; a cada equilíbrio achado ante o próprio extremismo ou inflexibilidade; cada sangue derramado ou sacrifício feito para entender a morte; cada transformação dolorosa e sofrida; cada passo na própria transformação eventualmente te levará, depois de muitos anos, à completude.

Mesmo assim, após alcançar a completude, muito ainda deve ser feito, pois quanto maior a capacidade, maior o desafio e maior os riscos, incluindo loucura e morte. É uma linha tênue, mas facilmente observada se for observada com cuidado.

A sabedoria não é uma máscara para bondade. Nem bondade uma máscara para a sabedoria. Bem e Mal não existem de fato, a não ser no plano subjetivo e simplório.

Deixo aqui meus sinceros desejos aos buscadores, aqueles que enxergarão além do que os olhos poderão vislumbrar e que aceitarão a sua própria verdade, seja ela branca como os Lírios do Campo ou negra como o Vale da Sombra da morte.

FFF
Leonard Dewar

“No fundo do solo
O coração bate
No fundo do solo
O coração ataca
Como pedras fazendo faíscas
Dando faíscas para o fogo adentro
Do fogo do fogo
Dando faíscas para o coração”
(7)

Notas:

(1) Trecho da música “Helvegen” (Caminho para Hell) d banda Wardruna;

(2)  O ‘Estruturalismo’ possui diversos campos de estudos, que começa na linguística e avança através da matemática, filosofia, psicologia e antropologia. Vale a pena a pesquisa, principalmente no que diz respeito as ideias de Claude Lévi-Strauss e a busca pelo Modus Operandi do espírito humano;

(3) O ‘Existencialismo’ oferece um campo de estudo sobre muitas questões da essência, existência, autenticidade e a valorização das escolhas de cada indivíduo, possuindo autores muito famosos e influentes no pensamento contemporâneo. Pessoalmente me agrada as idéias de Jean-Paul Sartre e sua relação com a liberdade humana;

(4) Gênesis 4:16;

(5) Frase atribuída ao Sócrates de Platão, porém, ha relatos de que possa ser citada antes, sob outra ordem, por Platão;

(6) “O homem que volta ao mesmo rio, nem o rio é o mesmo rio, nem o homem é o mesmo homem”; existem muitas versões sobre esta frase, mas seu sentido original é atribuído a Heráclito;

(7) Trecho da música “Naudir” (Runa Naudhiz), da banda Wardruna.

10 Respostas para “Medos, Buscas, Completude e a Alquimia Interna

  1. Estava caminhando, de forma rebelde como sempre, tomando ciência das tantas fontes de informação que me aparecem pelo caminho, nessa era de especialistas de coisa nenhuma; me irritando algumas vezes e outras até me encantando… Mas quando cheguei aqui me surpreendi. Li sobre várias coisas que sempre senti, mas que guardava para me defender de aborrecimentos inúteis. Aqui senti – até agora – sintonia. Que bom saber que não estou tão desmantelada assim, como me apontam os “outros”… Gostei.

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  2. A minha pergunta é se antes ou enquanto buscava o caminho você alguma vez se questionou o que encontraria lá ou o que esse caminho iria te proporcionar e hoje o que você pode observar de ganho e se é parecido com o que você alguma vez imaginou. Obrigado pelo texto, gostei muito. Bençãos dos antigos!

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    • Olá Erwin,
      Na verdade não era nada do que eu imaginava rs
      Gosto muito de comparar com a simbologia da carta do “Tolo” no Tarot, a qual descreve bem nossa condição no início do Caminho: achamos que temos tudo que precisamos e andamos olhando para as estrelas, sem ver o abismo sob nossos pés.
      Pensei sobre “sabedoria” e “aprendizados” sem nem mesmo saber o que isso significa e muito menos o preço.
      Posso falar que ganhei muito, mas também que esse ganho significou perder muito e toda essa perda foi muito bem vinda, pois eram perdas necessárias e de coisas que eu não precisava, mas alimentava e agarrava com unhas e dentes por medo de mudança (aquela que todo mundo diz que quer, mas que resiste e luta contra), medo de enxergar além, por preferir a fantasias e ideias.
      Realmente, até hoje, a roda continua girando e, este ano, como eu já sentia final do ano passado, a roda iria girar de forma absurda… e continua girando… os movimentos estão velozes e acontecendo coisas surpreendentes e que eu não imaginava que iriam acontecer. Mas o que eu posso te dizer é que o imprevisível ou surpreendente não é ruim: estar sereno e ser capaz de compreender o movimento da Roda enquanto as coisas acontecem é que nos mostra que estamos mais maduros, mais serenos… não saber o que vem depois é emocionante e estar tranquilo consigo mesmo é estar mais aberto para com as possibilidades – os movimentos das Destinos, da Roda.
      Se as coisas que ocorreram este ano ocorressem ha 5 anos atrás, provavelmente eu não seria capaz de lidar, pois ainda estava em um processo que precisava sentir na pele – aliás, os processos se renovam e sempre acabamos voltando ao estado do “tolo”, mas com um pouco mais de experiência.
      Tudo possui um tempo. É incrível observar os movimentos através do Wyrd…
      Gostei muito da sua pergunta e acabei me alongando na resposta rs
      Agradeço pela ótima pergunta e pelas palavras!
      Bênçãos e Maldições!
      Abraços!

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      • Eu que agradeço muito por nos iluminar. Venho seguindo o caminho a um tempo mas sinto que descobri a Verdadeira Arte do ano passado para cá e percebi o quão presente em mim ela sempre esteve. Sempre fui muito criticado por minha linha de pensamento dentro dos grupos daqueles que se dizem neop@gãos e brux@s (se é que me entende) mas ao me livrar desses olhares limitantes pude redescobrir meu caminho e lidar com meus medos, dentre outras situações, está sendo muito mais recompensador do que qualquer atividade feita na internet para ser entregue e avaliada.

        Tenho lido muito do seu site e tenho adorado seus textos, este por exemplo já li duas vezes e me alegro ao ver que não sou o único que se encontra nesse caminho. Pessoalmente conheço apenas uma pessoa que segue verdadeiramente o Caminho em comparação a centenas que conheço na minha região que fazem parte das brux@s neop@gãs, mas me sinto privilegiado em seguir o Caminho que é para compreensão de poucos mesmo (des)conhecendo de seu preço.

        Enfim, mais uma vez agradeço pelo seu tempo.
        Bençãos e maldições, abraços e beijos! 🙂

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      • Fico muito feliz que meus textos alcancem outros andarilhos sinceros e que consigam ser úteis para outras pessoas.
        Entendo essa sensação e sei que embora tenham muitas pessoas a nossa volta falando e discursando sobre o caminho, pouquíssimas delas realmente vivenciam as mudanças, as trocas de pele…
        Mesmo envolto de tanta gente, o caminho continua sendo solitário rs
        Agradeço novamente pelas palavras.
        Bênçãos e Maldições!
        Abraços e beijos!

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  3. Adoro seus textos, esse por exemplo nos leva a refletir o quanto nos tornamos limitados quando o assunto é mudar.
    Talvez o medo do novo, ou por até mesmo as mudanças serem “trabalhosas” geralmente.
    Mudanças, transformações são necessárias, sair da zona de conforto também! Nem sempre a mudança é confortável, as vezes dói,arde mas são necessárias para nossa evolução.

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    • Olá Ana!
      Bom ver você por aqui também!
      Mudanças são doloridas para todos nós – uns mais do que outros. O que ocorre é que acaba sendo mais fácil querer ou tentar se convencer de que mudou do que realmente começar a agir diferente, adquirir ou matar certos habitos, pensamentos e formas de se enxergar o mundo…não existe uma fórmula, claro; mas com certeza é possível enxergar o que poderia ser melhor para cada um de nós – caso seja nosso desejo ou Caminho.
      volte sempre que quiser,
      abs

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