Bruxaria, Bíblia e sincretismo religioso – Parte 2: Bruxaria e Cristianismo

Para entender melhor este texto, aconselho ler a Parte 1: A origem do deus do Velho Testamento.

 

childrenofcain-sigil
(Sigilo de Caim, por Michael Howard)

Esta é a segunda e última parte da postagem (que infelizmente demorou a sair devido aos meus projetos pessoais de mais urgência) e que buscarei tentar não me alongar em demasia, visto que o assunto é extenso e requer, acima de tudo, leitores que não vivem sob a sombra do temor de crenças alheias, muito menos dos que ainda se sentem mal quando ouvem algumas palavras e possuem certos tabus advindos da própria criação e/ou traumas religiosos e sociais.

O Caminho que tomaremos neste texto é variado, embora seja sobre o mesmo assunto, futuramente servindo como uma bússola para se aprofundar em outros que estarão nesta postagem…ou não.

O que muitas pessoas ignoram quando tratamos de Bruxaria é que a mesma é tão vasta e tão antiga, que não existe barreiras ou dogmas, regras ou moral, ética ou lei que possa definir, limitar, controlar ou julgar a Ate em si.

As ideias de Murray quanto a Bruxaria ser a “Antiga Religião” contradiz não só as evidências históricas, sociais e culturais (como se fosse pouco rs), mas também a crença e a fé de diversos autores, clãs e bruxos espalhados pelo mundo. Não, eu não somente foco uma suposta “teoria” baseada em um autor ou um segmento de bruxaria. Não, não me baseio apenas nas experiências alheias e muito menos no que aprendo pela internet ou repito o que outros me disseram: aquilo que eu faço é buscar. Infelizmente, a esmagadora maioria dos ditos “pagãos” não buscam nada além de sua própria zona de conforto. Aceitam aquilo que lhe ensinaram ou aquele pouco que aprenderam e tentam defender isso com unhas e dentes, sem contestar e dando desculpas para suas faltas de conhecimento e esforço.

Quanto mais digno se os ignorantes em algum assunto simplesmente fossem honrados e dissessem: “infelizmente não possuo conhecimento para falar sobre isso”, ao invés de criarem teorias absurdas e não somente defender falsos conhecimentos, mas também propaga-los.

Do que adianta sair de uma igreja ou religião dogmática, quando o modelo de mentalidade e de atitude continua na mesma? A mudança externa depende de roupagem e isso pode ser maquiado. A mudança interna, o amadurecimento, a ‘Marca’, não podem ser simuladas: de uma forma ou de outra isso será enxergado e ouvido por quem tem olhos para ver e ouvidos para escutar.

Voltemos ao início do texto.

Assim como centenas de crenças e religiões ao redor do mundo tiveram seu próprio sincretismo com religiões/crenças diferentes, assim também aconteceu com o cristianismo. Como fora apresentado na primeira parte deste texto(1), foi possível se ter uma boa ideia abordando apenas um ponto do Velho Testamento e vimos que houve bastante sincretismo e interações dos Hebreus com os Cananeus e seus Deuses, ao ponto da Bíblia em si ser uma fonte para questionar a Religião e os dogmas dos hebreus e de suas religiões descendentes(2), deixando claro que seu deus havia se misturado ao panteão Cananeu e interagido de várias formas e que isso durou até próximo da Era Vulgar.

Como havia citado, a Bruxaria é um legado do mundo, não se restringindo a região, país, local ou povo, sendo praticada em inúmeras forma, desde a mesopotâmia, onde bruxaria era punida com a morte (pois apenas o sacerdote da religião oficial teria permissão para praticar curas e maldições, sacrifícios e rituais religiosos)(3), passando pelos Persas, onde as Bruxas eram rebeldes que trilhavam os Caminhos sinistros e proibidos de Angra Mainyu, recebendo os nomes de Yatû e Pairikas (feiticeiros e bruxas)(4); passando pelos Helênicos com sua complexidade de religiões e das bruxas e necromantes que possuíam o poder de curar e matar, de chamar os queridos Eudaimons e os temidos Kakodaimons(5), aos Romanos e a sua passagem para que sua Religião oficial fosse alterada para Católica(6), e com Leis que visavam punir com a morte a prática de bruxaria(7).

Após isso, temos inúmeras mudanças não só no cenário, mas também na própria religião católica. Ao longo dos séculos (e dois 2 últimos milênios) a Igreja Católica veio definindo e redefinindo sua doutrina e seus dogmas. A Religião Católica passou por diversas mudanças, absorvendo e descartando princípios; criando leis e costumes que não possuíam e inúmeros fatores. Para tentar resumir alguns pontos, vamos aos Concílios Ecumênicos, que são reuniões que definem o destino de toda a religião no mundo inteiro. Como existem várias igrejas, não vou me alongar nessa parte e vou me ater aos Católicos: Houve 21 concílios na história e antes destes, concílios que não eram ecumênicos de fato, mas que definiram algumas regras que permaneceram, como o concílio de Jerusalém (ano de 49-51), que decidiu que os cristãos não deveriam seguir as leis da sinagoga e também o questionamento da circuncisão; o concílio de São Vitor (ano de 197) que iniciou o questionamento de quando seria a data da ‘pasch’ (Páscoa) e que até hoje não foi completamente resolvida;  O Concílio de Elvira (ano de 306) onde é decidido o celibato dos sacerdotes (que só se concretiza e se torna obrigatório no ano de 1.139, no décimo concílio). Outros pontos fortes foi decidir a natureza de Cristo; a divindade de Maria; a sanção do Cânon Católico(8); a existência do purgatório; sacramentos, dogmas, leis e todo o tipo de mudanças e adaptações que essa religião sofreu durante os séculos até o seu último concílio, que foi de 1962 até 1965.

Isso mostra o quanto a Igreja se transformou e torna difícil saber o quanto suas decisões foram influenciadas culturalmente/politicamente, mesmo que certas absorções pudessem ser sutis ou resultantes da convivência com algum povo da época ou com a intenção de adaptação das crenças alheias em suas próprias, condicionando o povo a uma “fé dupla”(9).

Sabendo que a Bruxaria em si nunca fora uma Religião e sim que dentro de religiões pudessem haver bruxas, ou ainda de que algumas bruxas, mesmo sem religião, fossem de certa forma religiosas, podemos entender facilmente de como a Bruxaria caminhou dentro de diversos povos e religiões, fazendo uso de seus elementos em feitiços, rituais, homenagens e contatos com entidades, Deuses e espíritos em geral. Da mesma forma, sendo o catolicismo mais uma religião, seu uso e assimilação em diversos grupos e épocas não poderia ser diferente e, em muitos casos, tais sincretismos ajudavam as bruxas a se esconderem em plena vista, disfarçando suas práticas em uma nova roupagem, mesmo que não seguissem os dogmas e mandamentos na realidade.

33

Outros pontos que fazem parte deste texto são sobre a influência do imaginário cristão mesclado com a cultura popular. Veja, os povos da época, mesmo que em algum processo de aceitação do tal ‘deus da igreja’, ainda tinha suas crenças regionais, sejam as festas, alguns espíritos ou seu respeito e oferenda para algum Deus. Isso fazia com que surgisse um sincretismo e poderia ser observado alguém que fosse numa missa e rezasse para o deus da igreja, para Cristo e em casa rezasse para os espíritos do seu Lar, de seus ancestrais e ainda de algum Deus. Para aquele que acreditava em vários Deuses, não era dificuldade alguma aceitar ‘mais um’(10).

Muitos sincretismos deram origem a doutrinas, visões de mundo e ensinamentos sábios, que mesmo que usasse alguma roupagem ou máscara cristã, se afastava completamente dos dogmas e leis da igreja, figurando em heresia para a mesma. Um dos exemplos seria a visão que algumas Ordens e algumas Bruxas possuem de Judas Iscariotes, como um Verdadeiro Santo ou herói. A ideia é que no mito de Cristo, Judas cumpriu o mais difícil e mais importante dos papéis. Ele é representado como uma ideia de que você deve fazer não a sua vontade, mas deve fazer aquilo que precisa ser feito (11); logo, Judas foi quem fez a roda girar, mesmo sabendo que iria ser odiado e amaldiçoado por milênio por aqueles que nunca reconhecerão seu verdadeiro sacrifício (12).

Outro exemplo é uma balada sueca medieval chamada Herr Mannelig, interpretada por vários artistas, onde a letra conta a historia de uma Troll da montanha que oferece presentes fantásticos a um Cavaleiro em troca dele se tornar seu marido. O Cavaleiro diz que se ela fosse uma mulher cristã, aceitaria de bom grado, mas sabia que ela era a pior dos Trolls da montanha, nascida do diabo e a Troll corre em lágrimas(13). Nessa balada extremamente popular, nota-se que diferente do clero, o povo assimilava e associava as crenças e histórias, fazendo mitos e tradições resultantes de sincretismo e isso sempre ocorreu na história.

A Ideia dos próprios anjos e suas associações com seres de outros povos, bem como a dos Anjos Caídos que criaram o mundo e ensinaram segredos a humanidade, possui diversas similaridades históricas, bem como a sucessão de classes de Divindades após cada geração. Alguns poucos exemplos poderiam ser os Jötnar(14) dos povos nórdicos, onde inicialmente foram os primeiros seres criados e logo após a substituição dos mesmos pelos Deuses Aesir e Vanir, se tornaram uma classe hostil, temida e combatida pelos Deuses.

Também há os Titãs gregos, que criaram o mundo e deram origem aos Deuses Olímpicos: são os seres primordiais da criação, representam o mundo e o poder bruto e depois alguns deles passam a ser uma espécie de inimigos para os Deuses olímpicos e no final todos são substituídos pela geração mais nova de Deuses.

Assim também poderíamos falar sobre os Anjos Caídos que são tidos como demônios maléficos, sendo que a etimologia da palavra “demônio” veio dos helênicos, com seus Deuses menores, espíritos protetores e entidades naturais que interagiam com os homens e intermediavam seu contato com os Deuses. No final, todos caíram e foram considerados ‘ruins’ e ‘maléficos’.

Todas essas criaturas representavam um Caos Primordial ou a quebra de paradigmas e de alguma ordem estipulada. Da mesma forma em que é usado a alegoria de Prometeus, Lúcifer, Melek Taus, Lilith, Qayin e diversos personagens do gênero.

“…e foi sugerido, assim como nos outros mitos similares em outras culturas, que essa é a parte do processo em que os Deuses Antigos se tornam demônios da nova religião, que substitui a adoração deles. Tanto os Gigantes de gelo quanto os Titãs foram transformados em demônios, ao passo que novas entidades eram apresentadas para substituir os Deuses Antigos dos tempos remotos. A mesma coisa aconteceu quando o cristianismo tomou o lugar das religiões pagãs.”
(15)

Claro que poderíamos citar também o costume de usar quadrantes, adagas/espadas, pentáculos,  sinos, cálices, círculos, bastões e outros elementos que tiveram origem na magia cerimonial e hermética, não sendo, em hipótese alguma, de cunho pagão, tendo inclusive sua cristalização no clero da igreja católica, mas que a maioria usa e acha que é algo “pagão”.

Ou ainda o alfabeto Tebano, usado por inúmeros ‘pagãos’ e sendo atribuído ao famoso personagem “Papa Honório de Tebas” (16) e mesmo assim existem pessoas que acreditam que tal alfabeto era usada por bruxas nalgum tipo de “religião antiga”.

Podemos também citar Lilith, que sempre estivera num tipo de sincretismo constante e que ainda continua a se transformar, dentro da Bruxaria em si. Sobre Ela – tão importante na Bruxaria Tradicional e em inúmeros segmentos da Bruxaria em si e de diversas Ordens e grupos – podemos encontrar diversas fontes, sendo que todas, mesmo diferentes umas das outras, possuem alguma similaridade, pois de fato, Lilith nunca fora obra ou herança de um só povo ou um só tempo.

“Depois que Javé cedeu às exigências de Adão por uma nova parceira feminina e o casal foi expulso do Éden, Lilith retornou do deserto. Embora Adão fosse abstêmio naquele momento, Lilith usou as ejaculações noturnas dele para criar uma raça de Demônios Gigantes. Aliás, dizem que Lilith gerou a raça de fadas e elfos que eram considerados pelas religiões ortodoxas patriarcais como Demônios. Os antigos hebreus, como certo cristãos puritanos que vieram depois, parecem ter tido uma preocupação peculiar com a masturbação e outras formas de sexo não reprodutivo. Por exemplo, quando Javé viu homens “derramando suas sementes em árvores e rochas” ele os puniu pela sua perversidade. Na realidade, essa prática parece com ritos de fertilidade em que a energia sexual estava sendo oferecida aos objetos naturais que supostamente estavam imbuídos de forças divinas.”
(17)

ac5
(Lilith, por Andrew Chumbley)

Dos hebreus aos cristãos, Lilith sempre povoou o imaginário de suas religiões e através das mesmas ganhou notoriedade e força, mesmo que em sua maioria, uma reputação negativa.

De qualquer forma, o sincretismo e a preocupação cristã sobre seus atributos foram notáveis.

Ha menções que causaram e que ainda causam debates a respeito da natureza e veracidade do Cristo, o que não cabe nesse texto ser debatida, porém, vale lembrar que existiram Deuses sacrificiais em inúmeros povos e religiões e, nesse caso, cristo foi o último que surgiu(18). O grande problema é a doutrina em si e a criação de uma entidade religiosa dominante e agressiva que se impôs militarmente e politicamente a todos os outros povos e crenças, se tornando dessa forma, a Religião Dominante de nossa Era.

Também há de se notar que existem certas analogias feitas ao Cristo por outros autores  e grupos capazes de enxergar além das regras e das ideias preconcebidas que separam os cristãos e seus mitos de outros ligados tanto aos pagãos quanto aos mitos Luciferianos:

“A ideia dos ‘Filhos de deus’ vindo às ‘Filhas dos homens’ é um relato rudimentar da descida do espírito na matéria. Ha paralelos, nesse sentido, entre Lúcifer, o primogênito dos Deuses primitivos, e o Cristo, o primogênito dos Deuses mais jovens. Lúcifer e Cristo são, ambos, termos genéricos para a Luz interior que conduzirá a humanidade de volta a Insondável Existência da qual toda a vida brotou.”
(19)

Inúmeros são os que nasceram presos, mas raros são os que possuem a capacidade de enxergar além de suas limitações. A ideia do uso de ‘máscaras’ na Bruxaria sempre foi algo comum, principalmente quando as ‘associações heréticas’ começaram a surgir e a se mesclar com as crenças e práticas das bruxas. O uso de máscaras traz vários mistérios e acessos a poderes em sua essência, sendo sua roupagem, mero veículo.

“A Bruxaria Sabática tradicional geralmente emprega nomes demoníacos como parte de um código para transmitir uma gnose de autolibertação Luciferiana… Isso não deveria ser mal interpretado como campanha em favor do satanismo vulgar, da magia negra ou coisas do tipo, assim como nosso uso positivo dos termos judaico-cristãos não deveria insinuar concordância religiosa em qualquer sentido convencional. A Arte Sabática utiliza ensinamentos de magia de um caráter gnóstico especializado, uma parte externa dos quais combina o uso codificado de ambos os termos luciféricos e cristãos-pagãos. Deve-se ter muita cautela ao interpretá-los; é um teste. Poucos conseguem passar.”
(20)

Infelizmente, poucas pessoas realmente entendem as ideias de máscaras e de como a expressão de certos poderes fazem sentido ao seu próprio modo, de acordo com sua roupagem. Não entendem que a sabedoria jaz em inúmeros cantos e como negar a mesma é negar os Deuses e os espíritos de sua terra.

As palavras dos sábios do passado podem parecer até mesmo contraditórias ou controversas e costumam estar rodeadas de interpretações dúbias e equivocadas, quando não apenas precipitadas ainda podem se tornar histéricas e propagar o fanatismo e ignorância. A diferença é que o sábio entende que por trás de cada história há diversos lados e conhecer o máximo possível e conseguir enxergar sobre diversos paradigmas, o levam ao entendimento para poder usar de sua sabedoria.

Inúmeros elementos se cruzam e dão origem a novas formas. Os poderes arranjam formas de se expressar e cabe ao Bruxo ser capaz de identificar e saber fazer uso dos mesmos. Pois a Bruxaria é um legado da humanidade e isso quer dizer que não é limitada por nenhuma barreira demográfica, cultural ou linguística. Não há barreira religiosa que a bruxaria não atravesse ou manipule; não há Deuses proibidos ou práticas banidas: o Poder é teu para fazer uso. E essa é tua bênção e também tua maldição.

Entender isso é entender a natureza a sua volta. É entender a linguagem dos pássaros e o sussurro dos ventos. É entender seus antepassados e usar sua herança para unir com a tua própria e dar origem a outra. As máscaras são para serem usadas e o poder para ser reconhecido.

Quem nega e repudia alguma coisa por estar ou ter sido ligado aos  cristãos ou aos judeus, então renega o próprio passado; renega os antepassados; renega os poderes que foram escondidos sob máscaras e disfarçados nas religiões dominantes. Quem renega todos esses fatos, nega a si mesmo e a sua própria história.

O mundo existe antes de você nascer, respeite sua história ao invés de distorcê-la para confortar seus próprios vazios.

 

“Não faça o que desejar – Faça o que é necessário.

Tome tudo o que você recebe – dê tudo de si mesmo.

O que eu tenho – eu seguro!

Quando tudo mais está perdido, e não até então, prepare-se para morrer com dignidade.”

(21)

53

Notas:

(1) Bruxaria, Bíblia e sincretismo religioso – Parte 1: a Origem do deus do Velho Testamento.

(2) Aqui tratamos dos Cristãos e dos Judeus.

(3) FERNANDES, Camila Vicenci. A punição de condutas ligadas à superstição em sociedades de caráter fortemente teocrático. In: Âmbito Jurídico, Rio Grande, XIII, n. 76, maio 2010.

(4) Yatukih Dinoih – Bruxaria/Feitiçaria Persa – Introdução – Arauto do Caos, link na barra lateral do site.

(5) As diferenças era muito poucas, porém, os sacerdotes normalmente trabalhavam de forma mais benéficas para a população e atraía os Eudaimons, enquanto as bruxas usavam tudo a seu bel prazer, sendo temida pelo fato de não seguir as obrigações dos templos.

(6) Ano de 391 da Era Vulgar.

(7) Theodosian Code, XVI, 10, 25 (435), trans.Pharr, p. 476

(8) A Relação de Livros Oficiais da Bíblia.

(9) A idéia da Fé dupla é bem comum na Bruxaria Tradicional e será abordado futuramente de forma separada.

(10) Na primeira parte do texto há um bom exemplo sobre.

(11) Uma ideia bastante popular na Bruxaria Tradicional, como citado no fechamento do texto em sua forma original.

(12) Alguns Bruxos Tradicionais são bem ligados e usam como exemplo essa alegoria e também há uma referência nos ensinamentos R+C sobre tal ato.

(13) Também conhecido como “O Cortejo da Troll da Montanha”.

(14) Jötnar é o plural de Jötun. Eles são a classe de Deuses “Gigantes” nos mitos nórdicos.

(15) Os Pilares de Tubal Caim, cap 3, pág 58 – Michael Howard, Nigel Jackson – Editora Madras.

(16) Personagem controverso, as vezes sendo atribuído a figura de dois possíveis papas, mas sem existência comprovada.

(17) Os Pilares de Tubal Caim, a Tradição Luciferiana, cap 10, pág 151 – Michael Howard, Nigel Jackson – Editora Madras.

(18) Inúmeros Deuses que se sacrificavam ou eram sacrificados por algum motivo, possuem algumas semelhanças um com os outros, seja para salvar seus seguidores ou para trazer algum conhecimento mágico da morte. De qualquer forma, esses Deuses são famosos por ressuscitarem.

(19) Cartas de E.W. Lidell para Michael Howard, retirado de “o Livro dos Anjos Caídos” de Michael Howard,  cap 7,pág 129-130, editora Madras.

(20) Palavras de Andrew Cumbley, retiradas do livro “O Livro dos Anjos Caídos” de Michael Howard, cap 7, pág 131, editora Madras.

(21) Uma máxima popular de Robert Cochrane nos meios tradicionais.

4 Respostas para “Bruxaria, Bíblia e sincretismo religioso – Parte 2: Bruxaria e Cristianismo

  1. ah! gosto de ver como nem todos os feiticeiros são wicannos medrosos rsrs
    bom esses texto acaba refletindo um pouco do que eu acredito ser a feiticaria/bruxaria.
    para mim bruxas e feiticeiros são rebeldes, subversivos. Bom são seres sinistros por natureza, eles estão alem do tempo e espaço causal, eles são a essência do caos isso contem em si luz e sombra, e se utilizam das religiões, deuses, mascaras, ferram,entas e ect., para desperta e aumenta seus poderes. eles se utiliza do que esta em suas mãos para moldar a si mesmo e a seu mundo.
    isso chegou ate me da ideias para um texto kkk

    Curtir

  2. OH MEU DEUS, QUE TEXTO MARAVILHOSO, QUE BLOG MARAVILHOSO
    muito obrigado por ter postado, me esclareceu coisas cruciais, há informações que eu não achava em lugar nenhum e não sabia que palavras usar pra pesquisar.
    continue com o bom trabalho, estou amando

    Curtir

Deixe um comentário